Márcia Melo "Meio Ambiente e a criança"
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM - COMO ESSE PROBLEMA É ENCARADO NO CONTEXTO
ESCOLAR E FAMILIAR
Durante
todo o curso de formação docente ocorre a oportuna discussão sobre ensino,
alfabetização, letramento, sempre embasado por teorias de renomados
educadores e pensadores ao discutirem assuntos pertinentes à qualidade de
ensino.
Em contrapartida também surgem estudos sobre o déficit de aprendizagem,
indisciplina e evasão escolar.
Na
atualidade esse déficit de aprendizagem vem camuflado na progressão continuada,
que traz a ideia de que reprovar o aluno não contribui para seu aprendizado.
Ao
adentrar uma sala de aula para fazer estágio obteve-se a verdadeira dimensão
deste que é um dos principais problemas da educação, a dificuldade de
aprendizagem.
O
presente trabalho trata das dificuldades de aprendizagem no contexto pedagógico
e como essas dificuldades são encaradas pela família e pela escola, a partir de
estudos pautados na perspectiva histórico cultural. A pesquisa é qualitativa e
tem como objetivo identificar como se dá a participação da família na vida
escolar de seus filhos, o que pensam os professores sobre esses alunos com
dificuldades, como a escola trata esse problema. A pesquisa será realizada numa
escola pública municipal da Região Metropolitana de Campinas – SP, tendo como
sujeitos quatro professores das séries iniciais do Ensino Fundamental l, cuja
característica da sua turma seja a presença de algumas crianças com
dificuldades na aprendizagem, os pais desses alunos e a diretora da unidade
escolar. Pretende-se coletar dados através de entrevistas e da observação
direta. A análise dos dados será realizada qualitativamente, através da análise
do conteúdo e do discurso dos entrevistados.
![](http://w3.i.uol.com.br/Wap/2010/04/27/midia-indoor-educacao-brasil-caderno-crianca-infancia-classe-sala-de-aula-ensino-instrucao-educacao-basico-fundamental-aprender-estudar-licao-literatura-ler-escrever-colegio-1272384250772_956x500.jpg)
sábado, 9 de novembro de 2013
Somos os educadores de amanhã?
Devemos refletir sobre essa pergunta a partir das questões atuais que deparamos no nosso trajeto acadêmico. O que estamos aprendendo e desenvolvendo dará conta de formar os jovens de amanhã? Pensando sobre isso e refletindo sobre o texto de Benzatti devemos concluir que não podemos aceitar o paradigma simplificador e reducionista, que tende a fragmentar o mundo, os seres e as coisas que nos cercam.
Devemos sim ser capazes de analisar a realidade de forma complexa, pois tudo no mundo é complexo e diversificado, parar no tempo e continuar com a visão simplista de que as coisas se resolvem com simplicidade não pode nos levar muito longe. O mundo é um lugar complexo, e devemos ser capazes de mediações complexas para poder apreender e operar essa realidade. A educação faz parte dessa realidade complexa e nos prepararmos para educar na multidisciplinaridade, na transversalidade e na interdisciplinaridade é a solução para nos tornarmos os educadores de amanhã, aqueles que saberão lidar com a complexidade da dimensão que o mundo está se transformando.
A concepção que temos visto da Educação hoje é aquela fragmentada, especializada em partes, aprende-se as partes e esquece-se do todo, precisamos estar aptos a transformar nossos saberes e modificar nossas práticas pedagógicas para ensinar sem reducionismo, devemos nos instrumentalizar para sermos capazes de responder às questões fundamentais nos dias de hoje e que passam pelo saber sistematizado da escola, questões de ética, de cidadania, de cuidados com o meio ambiente, questões de sobrevivência no mundo globalizado e dominado pelo neoliberalismo da classe dominante. Devemos estar aptos a educar para a reflexão e a criticidade, e formar cidadãos capazes de lutar por seus direitos, mas também cumprir com seus deveres, frente ao planeta que habitamos e que necessitamos para a sobrevivência da espécie humana. Essa tem que ser a educação do futuro.
Morin (2000) sugere sete saberes necessários para se educar no futuro:
O primeiro deles é ter consciência da cegueira do conhecimento, não acreditar que a ciência por si só é irrefutável e sem possibilidades de erros, o educador do futuro tem que ser capaz de ensinar seus alunos a detectarem e corrigirem os erros e as ilusões das cegueiras do conhecimento.
O segundo saber necessário ao educador do futuro é o princípio do conhecimento pertinente. Saber discernir no meio da imensa quantidade de informações que nos chega pelos mais diversos canais de comunicação, o que é relevante e importante, daquilo que não acrescenta nada aos saberes necessários e importantes, ou seja, saber identificar o conhecimento pertinente para a formação do aluno critico e reflexivo.
O terceiro saber é ensinar a condição humana. Conseguir educar para o aluno se reconhecer como ser humano e reconhecer sua humanidade, conservar sua cultura para gerações futuras. Saber que somos únicos, mas diversos na nossa história de vida e na nossa cultura.
O quarto saber necessário para o educador do futuro é ensinar a identidade terrena, de onde viemos, como evoluímos e a história da nossa vida no planeta. O educador deverá ser capaz de ampliar a visão de globalização de seus alunos para que além da dimensão econômica, eles possam desenvolver as dimensões afetivas e cultivar em si mesmos o sentimento de pertencimento ao planeta e que aqui é a casa de todos, sejam pobres, ricos, negros, brancos.
Quinto saber é ser capaz de enfrentar as incertezas. O mundo não é construído em cima de certezas e determinismos, temos desvios no caminho.
A educação do futuro deverá considerar o princípio da incerteza como válido para todo o conhecimento e se voltar para as incertezas que povoam o universo.
Ensinar a compreensão é o sexto saber segundo Morin (2000) para o educador do futuro. Essa é a missão espiritual da educação, além de se comunicar por todas as vias disponíveis na atualidade, aprender a compreender os outros seres humanos, uma compreensão que visa a solidariedade e a proteção com o outro. A educação do futuro deverá reformar o pensamento dominante carregado de individualismo.
A ética do gênero humano é o sétimo saber do educador do futuro: saber conceber as esferas indivíduo/sociedade/espécie como inseparáveis e responsáveis pela compreensão da essência humana. Trabalhar para a humanização da humanidade. Aprendemos tudo isso no curso de Pedagogia através de disciplinas como Antropologia Teológica, Sociologia, Filosofia, História da Educação, Psicologia da Educação, Didática e também disciplinas que nos propicia o conhecimento das novas tecnologias necessárias para atingir nossos objetivos como Tecnologia da Informação e Comunicação, ferramentas essenciais para sermos educadores do futuro temos adquirido, só nos resta colocar todos esses conhecimentos em prática na nossa caminhada futura.
Bibliografia
BENZATTI, Eduardo. A educação e os educadores do futuro.
www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000335.pdf
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco,2000.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Projeto Click com Arte Professora Denimar Freitas
Produção de telas virtuais a partir dos pintores: Pollock, Manabu Mabe, Tomie Otake.
Trabalho desenvolvido no Cemei Fernando Alfheo Miguel, com alunos de agrupamentos II, onde primeiro os alunos conheciam as obras, pintavam em papeis e cartolinas e por ultimo iam para o computador, com a supervisão da professora reproduzir a obra virtualmente.
Posto abaixo algumas fotos desse projeto que foi muito bem recebido, pelas crianças, pelos educadores e pela família das crianças.
A importância de usar a tecnologia desde cedo, aprender a mexer e executar comandos. Isso é muito mais fácil para as crianças, e nós educadores temos que estar sempre atentos para isso. Os pequenos são ávidos por conhecimento e novidades.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUzx9c_C0oHMOGgHipytKh9AnwK5RPf9xkwWZgoGHeEMLn2E6cexCaiXLtpsNGXeQd8GfqzQ8JFUaPK8TYe-yuKsKsjcBG4OySVhJTz13GaGf19oL29hZMHN4NBjuJSmGj7wCEEHyEVfc/s1600/561569_1380329505537292_311681165_n.jpg)
As obras originais expostas para as crianças.
Conhecendo as obras de arte e manuseando livros de arte
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAG934FpoH0JkIGhXyEVoEsGQUyc7aSGXud6Kjt77JpMm9blXihR1dRpI2pK_cz8dm_yFSs88n3D-E-4rYUnltvG7L9n_f1ZcBMWEvfTwPfeVpg703sajm1w69Vc9M2J60Heyrqg17B8g/s1600/1385081_1380329178870658_1054044771_n.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDIYf6TBlgWE2eCNg2nzH2azwFh-eYK3qh6bs3N-AN8UfcnmzK0Pie9vOoUYObFtcdFlhEltPEWczNjUieuQx7V6aMH9ZzjvZSVALNz1LhYhr-C-ZSR_VYftnv6mcpkF-srDYGsWj2oGk/s1600/1382977_1380329312203978_1149443839_n.jpg)
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Produção de telas virtuais a partir dos pintores: Pollock, Manabu Mabe, Tomie Otake.
Trabalho desenvolvido no Cemei Fernando Alfheo Miguel, com alunos de agrupamentos II, onde primeiro os alunos conheciam as obras, pintavam em papeis e cartolinas e por ultimo iam para o computador, com a supervisão da professora reproduzir a obra virtualmente.
Posto abaixo algumas fotos desse projeto que foi muito bem recebido, pelas crianças, pelos educadores e pela família das crianças.
A importância de usar a tecnologia desde cedo, aprender a mexer e executar comandos. Isso é muito mais fácil para as crianças, e nós educadores temos que estar sempre atentos para isso. Os pequenos são ávidos por conhecimento e novidades.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUzx9c_C0oHMOGgHipytKh9AnwK5RPf9xkwWZgoGHeEMLn2E6cexCaiXLtpsNGXeQd8GfqzQ8JFUaPK8TYe-yuKsKsjcBG4OySVhJTz13GaGf19oL29hZMHN4NBjuJSmGj7wCEEHyEVfc/s1600/561569_1380329505537292_311681165_n.jpg)
As obras originais expostas para as crianças.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjOw9fSJ3TM2kc-Rd6A-gOuJIkz9uPb8L7ayOhTy7j8e_faBZVeo6_g_j6Wbxk0hER1QeS_7tCBhx8Xb5lPaBMFJIpcIWtnTK_y8sQV93oKI17mlL7S2qR80OtnWokO8XvEgS5RLDdLU/s1600/1150857_1380328635537379_1044790893_n.jpg)
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
Na atualidade uma das maiores preocupaçoes que povoa nosso cotidiano é o uso racional da água, como trabalho em uma creche, procuro trabalhar o tema o máximo possivel com as crianças.
Pensando nisso decidi confeccionar regadores para molhar a horta.
Estou postando meu planejamento passo a passo:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNKmPRGSFaL5krCwwMDs1mUJEcWWSGdEvgUJSF7TvUUPcNEpMiHkp6h112_HEThul5I6YQlQAYh4UdiezGx9w7UA-D3wxB2GMPrkDnm-O9PWBA2WElejgLditX6gBuKbWidAlaQh6FNV8/s1600/DSC05359.JPG)
Após a secagem da tinta fomos para a horta testar os
regadores, enchi de água os 10 regadores que confeccionamose em seguida as
crianças molharam a horta. Ao terminar, os regadores são guardados numa caixa
plástica fechada para não correr o risco de proliferação do mosquito da dengue.
Pensando nisso decidi confeccionar regadores para molhar a horta.
Estou postando meu planejamento passo a passo:
ATIVIDADE SOBRE O USO
RACIONAL DA ÁGUA
Márcia Melo
Dentro do planejamento da nossa unidade está o plantio de uma
horta.
Todo começo de ano, plantamos com as crianças as verduras
escolhidas. Após o plantio, as crianças tem como atividade molhar a horta pelo
menos 3 x na semana, nos outros 2 dias é um adulto que molha, pois é preciso
molhar corretamente, e as crianças menores nem sempre conseguem, com isso
pretendemos despertar neles o sentimento do cuidar e preservar.
JUSTIFICATIVA
Pensando na atividade do curso do Reagua, sobre o uso racional da água e na reutilização de materiais
descartáveis decidi confeccionar regadores com os galões de produtos de limpeza
descartados pelas faxineiras da unidade. Assim são menos materiais que vão para
o lixo.
OBJETIVO
Construir regadores para as crianças molharem a horta e com
isso economizar água.
DESENVOLVIMENTO
Após selecionar os galões, foram lavados cuidadosamente,
certificando que não restavam vestígios dos produtos armazenados. Em seguida na
roda da conversa forammostrados os galões e explicado o que iriamos produzir e
o motivo pelo qual íamos fazer a atividade.
Em seguida no ateliê as crianças pintaram os galões e eles
foram furados com garfo quente, essa atividade sem a presença das crianças.
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